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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Opiniões #15: Call Me By Your Name

Título: Chama-me Pelo Teu Nome
Autor: André Aciman
Páginas / Ano: 248 / 2007
Descrição aqui

Este livro é uma das coisas mais incriveis que eu já li.

Andava eu meio perdida na vida e sem motivação para grande coisa, quando surge todo um burburinho em torno deste livro. Quando decidi pegar nele para o ler, confesso que ia a medo: apesar de não ter nada contra relações homossexuais, a verdade é que também nunca nenhum livro com este tema me tinha puxado.

Tive receio de detestar mas a verdade é que adorei.

Penso que não será necessário descrever a história e caso seja, apenas necessito dizer: são dois rapazes que se apaixonam.

A beleza deste livro é a subtileza da escrita, a poesia em cada linha. Existe uma aura de sensualidade que percorre todo o livro e as descrições das descobertas da sexualidade por parte do Elio, o narrador. Passa-se num verão e tudo decorre com a tranquilidade dos dias quentes, em Itália, em casa de dois pais que são professores e do Elio, que é um miúdo que toca piano e transcreve músicas e é inteligente de mais para os seus 17 anos.

source


Depois de ler o livro, peguei no filme. Não sei se adorei ainda mais o filme por me ter encharcado em entrevistas do Timotheé Chalamet (my new love, gimme a call Timmy) e do Armie Hammer, ou se me apaixonei pelo filme realmente porque está muito bem filmado e tem umas cores e uma luz lindas de morrer.

Tal como no livro, o filme é muito subtil e sensual. Acho que é daquelas histórias que lemos e vemos e pensamos: de facto, isto é só amor.

E acho que muitas pessoas que estão contra relacionamentos homossexuais deviam pegar em histórias como estas e ler sem preconceitos e ver que, de facto, love is love is love is love (já dizia o Lin Manuel Miranda).
Não há nada de nojento, errado ou pecaminoso em duas pessoas que se amam.

source
Ao inicio o livro é um bocadinho lento e demora até que a história nos consiga mesmo prender mas para mim, o que menos gostei, foi um capitulo que conta uma viagem a Roma que acho que não fez o menor sentido no livro e que apesar de fofi-fofi foi muito CHATA. Quem já leu o livro, certamente saberá ao que me estou a referir. Mas mesmo assim, power through, amigos porque quando os boys voltam de Roma, passam-se todos uns episódios que vos vão esborrachar o coração e que vos vão fazer chorar e ficar tipo whyyyy.

Neste ponto, ao contrário do livro, o filme não segue a história do livro até ao final e assim presenteia-nos com uma cena incrível do Timotheé Chalamet que remata o filme e que o lançou para ser o nomeado aos Oscares mais jovem em 80 anos (!!!!).

Também por não ter seguido o livro até ao fim, e graças ao Luca Guadagnino, talvez haja uma sequela in the works! Vou-vos deixar aqui o trailer para aguçar o apetite:


Não vou entrar em cenas em particular para não arruinar a experiência a ninguém mas para mim este é o melhor livro que li em 2018 (não que tenha lido muitos, né).

Deixo a minha frase favorita:

"I stopped for a second. If you remember everything, I wanted to say, and if you are really like me, then before you leave tomorrow, or when you’re just ready to shut the door of the taxi and have already said goodbye to everyone else and there’s not a thing left to say in this life, then, just this once, turn to me, even in jest, or as an afterthought, which would have meant everything to me when we were together, and, as you did back then, look me in the face, hold my gaze, and call me by your name."



p.s.: e a banda sonora? As duas músicas que o Sufjan Stevens escreveu especialmente para este filme? Para mim, mereciam ter levado o Oscar.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Opiniões #14: A Quimica Dos Nossos Corações

Título: A Quimica dos Nossos Corações
Autor: Krystal Sutherland
Páginas / Ano: 277 / 2017
Editora: Porto Editora
Descrição aqui


Bem, acabei de ler este livro agora e nem sei bem o que pensar.

Houve uma parte de mim que gostou imenso de como se desenrolou a trama (apesar de ter sido bastantes vezes apanhada, no metro pela manhã, com expressões de dúvida sobre o que estava a ler) mas também houve uma parte de mim que gritou continuamente "Estarei demasiado crescida para YA?".

Este livro conta a história do Henry e de uma nova rapariga, a Grace, que chega à escola dele nesse ano lectivo. A Grace é desde logo uma personagem, envergando roupas de rapaz e tendo um ar desleixado estilo vivo-na-rua-e-não-tomo-banho-há-10-anos. Mas you got it, o Henry acaba por se apaixonar por esta riqueza. Penso que revelar mais que isto, é cair em spoilers por isso por aqui me fico.

A Grace é uma miúda cheia de problemas e o Henry cheio de sonhos. Acho que todos nos conseguimos relacionar um pouco com o Henry porque, no final do dia, todos gostamos de ver as pessoas da maneira como as idealizamos e a verdade é que nem sempre é assim que a realidade é. O Henry acaba por se desiludir e ficar magoado - e isto nem sequer é um spoiler, acontece para aí a partir do 2º capitulo - mas também é isto a vida, certo?

Apesar de a escrita ter sido um bocadinho dúbia por vezes (eu li na versão portuguesa, pelo que a tradução pode ter tido algum impacto) e de terem existido alguns momentos tão lamechas que parecia que o livro transpirava mel, eu até gostei do desfecho. É um final feliz sem ser aquele que costuma acontecer sempre nos livros mas que acontece, com muita frequência, na vida real.

A minha citação favorita:
"People are perfect when all that's left of them is memory."

domingo, 19 de novembro de 2017

Opiniões #13: Cartas Vermelhas #LerOsNossos

Título: Cartas Vermelhas
Autor: Ana Cristina Silva
Páginas / Ano: 270 / 2011
Editora: Oficina do Livro
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Ora bem,cá volto eu com uma opinião (4 anos depois) e com um livro que se encaixa no projecto criado pelo blog A Mulher Que Ama Livros, #LerOsNossos.

Já tinha aqui este livro, "Cartas Vermelhas" da escritora portuguesa Ana Cristina Silva, na estante há algum tempo mas motivada por este projecto, lá fui eu pegar nele. Acho que devo desde já avisar que esta opinião pode conter spoilers!!!!

Este livro é o relato da história de vida de uma militante do partida comunista, desde a sua chegada a Lisboa até à altura em que conta cerca de 40 anos. É um livro dentro de um livro, já que a narradora é a própria - a Carol -, e vai contando a sua vida à filha.

A minha relação com este livro foi estranha. Por um lado, a frase na capa (citando: "História de uma militante comunista que se apaixonou por um agente da PIDE") deixava-me super entusiasmada por ler sobre um amor proibido, mas por outro lado, ao ler página após página verifiquei que isso não acontecia. E agora que acabei o livro, e reflectindo sobre ele, este era um livro sobre uma mulher em busca dela própria e em busca do perdão para as suas acções.... o namoro com o agente da PIDE não era a história. De facto, durou tipo 10 segundos.

Achei que faltou emoção neste livro. Quando o li, não conseguia justificar nenhuma acção da Carol, principalmente o deixar a filha, o continuar no partido depois de tudo (isto não é sequer spoiler. É dito na 1ª página!)... por outro lado, algumas vezes sentia-me tão mal, que largava o livro porque não queria ver aquela tragédia desenrolar-se, sentia como se eu própria estivesse na história e a quisesse parar.

Uma coisa que não gostei nada é que a autora conta o que vai acontecer. Ou seja, está a narrar o momento presente mas a dizer o que acontece de futuro. Então quando a Carol se envolvia com alguns homens dizia: "Fui ter com fulano tal, ele recebeu-me com palavras belas muito diferentes das que diríamos no futuro, em que nos arrasaríamos e acabaríamos com a vida um do outro.".... coisas assim.

Foi um livro que me custou a ler, apesar das poucas páginas, mas que me fez sentir qualquer coisa e por isso leva 3 estrelas!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Opinião #12: Equador

Título: Equador
Autor: Miguel Sousa Tavares
Páginas / Ano: 528 / 2003
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Este livro consumiu-me.

Epá. Mas que livro foi este???

Comecemos pelo inicio (e desde já peço desculpa porque acho que isto vai ser grandinho. Tenho muitos sentimentos, pessoal!!!!!). Nunca tinha tido vontade de ler o Equador nem sequer nutro qualquer simpatia pelo seu escritor, mas olhando um dia para a estante e pensado no que ler a minha mãe disse-me: "Lê este, vais gostar. É daqueles que lês devagarinho para não acabar tão rápido".

E verificou-se. Li estas 500 e tal páginas em pouco mais de uma semana,sempre que tinha um tempinho livre lá ia eu pegar nele. Delicioso!

O Equador é a história de Luís Bernardo Valença, nomeado governador de São Tomé e Príncipe que tem como missão fazer provar ao cônsul inglês que há de chegar à ilha que não existe escravatura. Isto revela-se uma tarefa difícil pois os conceitos de escravatura são diferentes dependendo das personagens do livro e...sejamos honestos, os donos das roças estão-se pouco borrifando para as tarefas diplomáticas. Querem é os seus euritos (escudos???). Eu gostei desta diferença de pontos de vista, a visão citadina e evoluída de Luís Bernardo face a uma visão mais mercantil e focada nos seus próprios interesses dos roceiros.

Na verdade, eu amei o Luís Bernardo, okay? É um homem integro, de honra que pronto, tem assim uma pancada pela mulheres erradas e que nunca, NUNCA, se devia ter deixado desapaixonar da Matilde porque, benzáDeus que esta mulher não o iria levar por AQUELE caminho.


Mas isto para dizer que o Luís Bernardo foi aquele factor que realmente me fez gostar do livro, eu adorei o seu personagem e como se esforçava para manter a paz e as suas ideias e sobretudo fazer algo de bom naquela ilha. Foi este personagem que me fez ler o livro bem rápido porque queria saber como tudo ia acabar.

Quando se apresenta o consul inglês, existe uma quebra no livro, na minha opinião. Não gostei muito da introdução do David e da Ann e ainda menos gostei de que apesar de estarem sempre a dizer que a Ann era muito inteligente e culta e isto e aquilo, em todas as suas aparições só se destacavam as mamas e os olhos. Okay, já percebemos: a senhora usa vestidos para mostrar o seu 85B e tem os olhos azuis cor de mar. E então, podemos ver porque é que ela é inteligente?

Ai e nem vou comentar as descrições sexuais, porque né?! Imaginem-se: são 7 e 20 da manhã, vocês estão à espera do metro e existe uma cena sexual com o seguinte conteúdo: "Esborracharam-se um contra o outro como dois animais em cio"....muito bom! Do esborrachar ao cio, é uma aventura. E esta foi só a primeira, porque cada vez que existia uma interacção sexual, os protagonistas eram comparados a animais com cio??? Ou animais??? Eh???  Detestei.

Apesar desta partes, eu adorei o livro e recomendo a todos, mesmo. Acho que nos apresenta um lado da história de Portugal que nem sempre é comentado e apresenta-nos a escravatura vista do ponto de vista de quem manda e de quem quer fazer as coisas melhor. Isto não é um livro sobre escravos, é um livro sobre a vida de um homem.
E mesmo tendo eu adorado este livro, posso dizer que o final deixou muito a desejar (na minha opinião!) e que merecia melhor. 

Bem, acho que para falar mais da Ann e do Luís e do David terei que entrar em spoilers, por isso, se querem ler este livro que apesar de todas as suas falhas vai ser a viagem da vossa vida VÃO, não leiam o que está abaixo... se por outro lado, querem já saber da paródia completa, venham comigo:

Antes, deixo-vos uma das minhas frases favoritas do livro:
"Não sei se sou eu que vencerei as ilhas, ou elas que me vencerão a mim.”

********SPOILERS********


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Primeiras Linhas #9: Throne of Glass // O Trono de Vidro

Depois de ter lido o "A Court of Thorns and Roses" da Sarah J. Maas e de estar ansiosa por ler o segundo volume dessa saga (esperando recebe-lo no Natal, just sayinnnn'), decidi que tinha mesmo que correr a obra toda da Sarah J. Maas e por isso peguei logo neste "Trono de Vidro", publicado cá em Portugal pela Marcador.

Como sabem, eu não leio sumários antes de ler os livros por isso ainda não percebi muito beeeem sobre o que este livro trata, visto que ainda vou só na página 40, mas pelo que já li acho que esta história se vai centrar na super assassina profissional Celaena Sardothien, que vive em Andarlan (acho que é este o nome, mas aguentem com esta avózinha que se esquece de todos os nomes em 5 segundos) e que foi "contratada" (more like tirada da choldra) para ser a campeã do Rei lá de Andarlan e vai participar num torneio com outros assassinos e se ela ganhar, ganha a sua liberdade para todo o sempre.

Depois entra o Principe Dorian na mistura que tenho quase, quase a certeza que vai ter um caso com a Celaena, apesar de eu ser mesmo mega hard shipper de Celaena + Chaol (mas também só vou nas primeiras 40 páginas!!!).

Até agora, não estou a ver o que é que neste livro é WOW WOW WOW e porque é que toda a gente adora esta saga. Para além do sentido de humor da Celaena, super irónica e sem papas na língua que eu adoro, ainda mais nada na história me chamou a atenção e para ser franca, em algumas das viagens que fiz de comboio depois de ter começado a ler este livro prefiri ir a olhar para o ar em vez de continuar a história, mas talvez precise só de um empurrãozinho e de ler mais algumas páginas até entrar na história.

Vamos lá ver o que sai daqui!!
Se já leram este livro e me quiserem deixar palavras de incentivo, façam esse favor que beeem preciso!

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Opiniões #11: An Ember in The Ashes // Uma Chama Entre as Cinzas

Título: Uma Chama Entre Cinzas
Autor: Sabaa Tahir
Páginas / Ano: 446 / 2015
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Para ser bem, bem sincera, eu já acabei de ler este livro no inicio da semana passada mas com o trabalho e tudo mais, não tenho tido tempo de escrever no blog a não ser aos fins de semana (posts planeados rule!!!) mas desde então tenho andado maluquinha para vos contar coisinhas sobre este livro!

Então, como sabem no inicio estava assim um bocado apreensiva com este livro. Muitos nomes estranhos (sempre o meu maior problema nas distopias, visto que não decoro metade dos nomes e ando sempre um bocado à toa na história) e aquele plotzinho fácil que já se viu montes de vezes: rapaz na facção má mas com vontade de ser bom e rapariga mega rebelde que se vai encontrar com o rapaz para salvar o mundo.

Depois lá me fui embrenhando na história, e....bolas! Gostei mesmo disto, sabem? Eu cá me cheira que tenho que começar a ler mais distopias...não gosto, não gosto mas andei doidona em busca do ebook do 2º livro desta trilogia! [Presença, para quando a publicação da "Torch Against The Night?"]

A bem dizer, adorei a personagem do Elias, muito mais do que qualquer outra, e aquele triangulozinho amoroso deixou-me mesmo KO.... admito que possa ter sussurrado em alguns momentos "façam um trio!!!!" mas acho que a Helene não ia nessas cantigas.

Talvez seja melhor colocar aqui um letreiro de SPOILER para vos dizer que uma das minhas partes favoritas, e a parte que mais me partiu o coração, foi quando o Zak confessa que pretendia deixar o irmão mas que não existia sem ele (coloco a citação aqui):
We’ve been together for so long.” Zak shakes his head. His face is unreadable where the mask hasn’t yet melded. “I don’t know who I am without him.”

E igualmente quando o Marcus confessa o que sente pelo irmão, bem no final. Quem já leu este livro saberá a que momento me estou a referir, porque realmente é aquele momento da história que os vemos como humanos em vez de só como Máscaras. Pelo menos aconteceu-me isso a mim.

Já o contrário acontece com a Helene, que sempre a vi como humana nas suas interações com o Elias mas subitamente fica parva e fica toda de seguir as regras e tal. Para mim esta personagem é um bocadinho incongruente: logo no inicio do livro, vemos que é uma personagem que põe as regras de Blackcliff acima de tudo mas com o desenrolar ela quebra-as sem grande esforço ou pesar. Tudo bem, se calhar ela é motivada por amor...mas é mesmo? Ela curaria mesmo a Laia por amor??? Na minha opinião não, até porque a vi (vimos???) bem violenta quando ficou com ciúmes do Elias, o que me leva a pensar que o amor que ela sente pelo Elias a deixa irracional, tanto para o bem como para o mal. Mas pronto.

Sinceramente, acho que a Helene tem um bom coração e que é movida, sim, pela humanidade que existe dentro de si e que não foi quebrada com todas as regras. Ela curou a Laia porque não podia deixá-la morrer e não a matou por esse mesmo motivo. 

O mais irónico é que mesmo que a personagem da Helene não me tenha convencido eu continuo a achar que Helene + Elias é que era!!!! Vamos ver o que o segundo livro nos reserva, estou super ansiosaaaa!



Assim a única coisa que realmente me incomodou, neste livro em particular mas nas distopias em geral, é a quantidade de violência que tem que existir. Porque é que todos os livros deste tipo têm que conter sempre cenas de tortura e maldade extrema? Não pode existir uma distopia softzinha? Temos que andar sempre todos à pancada? Sei lá, chateia-me um bocadinho a contínua tortura que a Keris exercia nas criadas e aqueles Trials eram do mais grotesco possível.  E a Helene ainda acha que se tem que viver assim??

(Sim, pronto, ficou um odiozinho à Helene, mas só porque sei que ela tem bom coração e está, provavelmente, só a ser tótó).

Mas também tenho muitas questões que este livro não respondeu. Tipo... e  Darin???? TINHAM QUE O LIBERTAR AGORAAAA. Aliás, não foi esse o objectivo de todo o livro? Libertarem o rapaz? E depois no final, já não interessou libertar... não podiamos ter mais 100 páginas e chegar ao Darin?  E tipo... A Cook quem é??? E aquele talento da Helene??? E como é que nascem os Augurs?? E aquela criaturas todas mágicas cujo nome já esqueci existem ou não??? E o Nightbringer??? Não faz nada???

Questões, questões.

Aproveito também para enfatizar a coisa mais creepy deste livro: as máscaras! Socorro, só de imaginar caras cobertas por algum material que se molda ao rosto e nunca mais sai, até me dá um ataquezinho de pânico.

E assim concluo esta opinião com o maior desejo de que a Presença lance o segundo livro desta trilogia a tempo de me cair no sapatinho.
E para citação favorita, escolho:
"Existem dois tipos de culpa. Aquele que é um fardo e aquele que te dá um propósito. Deixa que a culpa seja o teu combustível. Deixa que ela te lembre de quem queres ser. Traça uma linha na tua mente e nunca mais a ultrapasses. Tens uma alma. Ela foi ferida, mas está aí. Não deixes que ta tirem."

Mais sobre "Uma Chama Entre Cinzas":
Primeira Opinião

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Primeiras Linhas#8: An Ember in the Ashes // Uma Chama Entre Cinzas

Já tinha ouvido falar imenso deste livro da Sabaa Tahir e pois que decidi pegar nele, ainda que, em geral, me tenda a afastar um bocadinho de distopias e tudo o que seja mais fantástico por achar que todos os livros se parecem uns com os outros. Como já li os Jogos da Fome e os Divergentes desta vida, achei que não precisava de ler mais nenhum.

Mas depois li "Uma Corte de Rosas e Espinhos" e amei. E por isso claro, dei uma hipótese ao "Uma Chama Entre as Cinzas" [Em Portugal este livro foi publicado pela Presença!]

No início não estava a achar grande piada e achava que o Elias era mais um Four e a Laia era mais uma Tris, mas depois fui-me apercebendo que não era bem assim. Houve coisas que consegui prever, como a Comandante ser mãe do Elias mas houve outras que me apanharam totalmente de surpresa e depois de ler algumas páginas, já não conseguia pousar o livro.

Apesar de ter decidido que queria fazer este livro durar (aliás, logo na primeira viagem de metro decidi-me a ler apenas 20 páginas por viagem, ou seja, 40 por dia), tive a magnifica ideia (notem a ironia) de fazer as 200 atualizações no meu pc ontem e pimbas, vai de ler.....Vou na página 240 e sinto que a história vai agora mesmo descolar.

Adoro o facto de a Laia não ser a heroína super corajosa que faz tudo e mais alguma coisa mas sim uma rapariga que se limita a sobreviver para poder salvar o irmão e como é óbvio, gosto imensoooo da Helene, apesar de ela ser um bocado parvita de vez em quando mas pronto, não é suposto os personagens serem perfeitos e algum defeito a rapariga tinha que ter. Estás desculpada, Leninha (por enquanto, claro, se a coisa não piorar!).


O Elias é um bocado Four de Divergente, mas mais fixe e menos chorão. Gosto de o imaginar como o Bob Morley, nem sei bem porquê, mas acho que se alguma vez este livro se tornar filme (por favorrrr, vamos fazer isto!!!!) tem que ser o Bob a fazer de Elias!!!! Tomei a liberdade de deixar aqui um gifzinho do Bob em The 100, a fazer de Bellamy, para todos podermos concordar com o potencial de ele fazer de Elias!

Aproveito e proponho, também, que a Nathalie Emmanuel faça de Laia e que a gira da Portia Doubleday (Angela em Mr.Robot) seja a badass da Helene. Acho que ia ficar um trio bem formoso!

E pronto, por enquanto não tenho assim mais nada a acrescentar, tirando que a parvalhona da Comandante (a Keris????) é tal qual a vilã de Divergente mas miiiiiil vezes pior. A sério. Eu kind of tenho que passar à frente as linhas sobre a tortura :/ e é esse o ponto que menos gosto até aqui. Já agora apelo a todos os deuses literários, para não matarem a Izzie, siiiim?

Vamos lá ver. 

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Opiniões #10: It Ends With Us


Título: It Ends With Us
Autor: Colleen Hoover
Páginas / Ano: 367 / 2016
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Antes de mais, aplausos, consegui chegar às 10 reviews!!!! (Sim, isto é um feito para uma procrastinadora como eu. Dancem comigo, vá!).

Em segundo lugar, acho que a minha 10ª review não podia estar melhor entregue do que a este livro, It Ends With Us, que li durante esta primeira semaninha de trabalho e que, para vos ser franca, adorei. Queria ter escrito as primeiras impressões mas chegar a casa perto das 20h todos os dias e com o entusiasmo de ler mais, não deu. Até que este sábado decidi que tinha mesmo que saber o final e assim foi.

Chorei tanto, posso-vos dizer.

('Então, Cat, mas não eras tu que não choravas com livros?'....sim, filhinhos, mas aguentem comigo que este livro deixou-me muito sensível).


Começo assim já por falar nesta capa linda, linda, lindaaaa. Eu até sinto que escolhi o livro pela capa porque entrei na história sem saber nada de nada. Como já devem ter reparado eu tenho uma relação amor-ódio com a Dona Colleen porque amei o Ugly Love ('Amor Cruel' por estes lados, publicado pela Topseller) mas detestei e nem acabei de ler Slammed (nem sei como se chama por cá mas não vale a pena dizer porque não desejo este livro ao meu pior inimigo).

Entrei neste livro meio em dúvida, incerta de se iria gostar ou não e indagando-me porque raio é que este livro se chamava "It Ends With Us".... mas que raio é que acaba connosco, Colleen?? E acreditam que até ao final, até perto da última frase que não descobri??? Fiquei tão inebriada pela história e tão ceguinha pelas personagens e pela dor da Lily e talvez pronto, pelas lágrimas que iam caindo, que não me apercebi até a Lily quase explicar? LINDO. Ainda agora que me recordo dessa passagem fico com pele de galinha.

(Avisei-vos que tinha ficado fragilizada!!!)

Este livro conta a história dos pais da Lily mas sobretudo da Lily, do Ryle e do Atlas num dos melhores triângulos amorosos que eu já li, feito de uma forma tão sublime e inteligente que uma pessoa só depois de matutar é que percebe que fica dividida entre os dois. Sim, eu fiquei dividida entre o Ryle porque não importa o que ele faça, eu senti-me exactamente como a Lily: perdida, confusa e a pensar 'bolas, mas vocês gostam tanto um do outro!!'.... e tal como a Lily, também sempre pensei que nada desculpava certas acções e que quem fica, a vitima, é que é parva. [estou a ser meio vaga porque não quero spoilar!!!!]


Acho que foi por isso que este livro me bateu tão forte, porque a mensagem foi tão bem passada e foi um livro que nos pegou na mão e caminhou connosco e nos mostrou em vez de nos dizer. Ainda bem que estava em casa, sozinha, quando acabei de ler o livro porque chorei mesmo muito.

Além da história estar boa a valer, a escrita é uma coisa deliciosa com passagens fantásticas (sim, vou fazer um post das melhores citações porque só uma não consigo escolher!) e as personagens são reais, podem ser nossos amigos, nossos familiares, nossos pais, até.

É um livro tão, mas tão mas tão importante de ser lido por todas as raparigas jovens, por todas as vitimas de algum tipo de abuso ou por quem acha, como eu achava, que as coisas são pretas e brancas, que ou se portam bem ou se põem a andar. Por favor, leiam este livro!!! Acreditem, vai mudar a vossa forma de encarar as coisas.

São muitas as minhas citações favoritas, mas deixo-vos com esta:
 "There is no such thing as bad people. We’re all just people who sometimes do bad things."

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Primeiras Linhas #7: As Flores de Lótus


Este livro deixa-me exciiiiiited!

Na semana passada, ia a passar na estante e vi este "Flores de Lótus" de José Rodrigues dos Santos lá estacionado e peguei logo nele. Era um livro que já queria ler à algum tempo porque trata de temas da 1º Guerra Mundial e das mudanças políticas e económicas do século XX, e como é uma época histórica que gosto muito, fiquei mesmo com vontade de o ler assim que saiu, mas o tempo foi passando e outros livros passaram pelos meus olhos primeiro, até chegar o momento em que decidi que ia mesmo pegar neste livro.

De momento, estou na página 150 e apesar de o livro ser sobre 4 famílias (chinesa, japonesa, russa e portuguesa) por enquanto ainda só foram apresentadas duas: os Teixeira e os Satake.

Até agora estou a gostar bastante e a sentir que a história é contada de uma forma que me vai ficar na memória. Senti que houve um choque de culturas entre esta nossa cultura ocidental e a cultura japonesa, e por momentos senti-me um bocadinho chocada e muito irritada (que leu estes primeiros capítulos e não quis abraçar a Aiko??? Aii, tadinha!).





A parte portuguesa é a que estou a gostar menos porque sinto que é um autêntico despejar de informação sobre a política/filosofia desde os tempos gregos, informação essa que realmente é demasiada para uma pessoa, caso não esteja já por dentro do assunto, reter e que torna a parte dos Teixeiras um bocadito chatinha.


Eu sei que muita gente não gosta de José Rodrigues dos Santos e que nem considera os seus livros obras literárias mas eu cá não me importo com a forma como escreve (sejamos honestos, não é assim fantástica mas está longe de ser horrível)  e acho que conta a história de uma forma interessante e que passa a mensagem que quer e tem de passar.

Como disse, já houve algumas partes menos interessantes e até chatinhas (aquelas aulas do Baptista, oh God, salvem-me!) mas está a andar, e está a ganhar ritmo. Vamos lá a isto!

Estou curiosa para conhecer as outras duas famílias que faltam, especialmente a russa já que a história soviética do século XX é dos temas históricos que mais me apaixona, interessa e prende.

Já alguém leu este livro? Partilhem opiniões!

sábado, 1 de outubro de 2016

Opiniões #9: Girl Against The Universe

Título: Girl Against The Universe
Autor: Paula Stokes
Páginas / Ano: 400 / 2016
Descrição aqui

4/5
O título deste post foi, até há algumas horas atrás, "Primeiras impressões" mas pois que me perdi no livro e o acabei e daí que as impressões já não são as primeiras. São as finais.

Este livro é delicioso, tão bom, tão lindo, tão, tão, tão... (e apesar do Zambujo cantar 'se é tão, tão, tão e tem, tem, tem, tem que ter algum defeito' não consigo arranjar nenhum defeito aqui!)

Eu peguei neste livrinho somente pela capa (sim, sou uma dessas pessoas que escolhe os livros pelas capas, oops) e como a panca do ténis bate forte cá dentro, nem pensei duas vezes em começar a lê-lo numa das viagens em transportes públicos que fiz esta semana e fiquei logo viciada! Não descansei enquanto não o acabei.


O livro, muito resumidamente, conta a história da Maguire, uma azarada a quem tudo acontece mas que parece sempre escapar ilesa apesar de todos à sua volta sofrerem mazelas, que anda em terapia para ultrapassar alguns dos desastres que sofreu na vida. É uma jovem de 16 anos que sofre de desordem pós-traumática e que conhece um jovem jogador de ténis que se sente perdido na vida. Vão ajudar-se mutuamente e criar uma bela amizade e quiçá (vulgo, obviamente) algo mais.

Este livro é fundamentalmente sobre os problemas psicológicos da Maguire, sempre tratados com muito humor mas de uma forma tão profunda que não podemos deixar de sentir compaixão pela personagem. É um livro leve e que se lê bem, sim, mas cuja mensagem está nas entrelinhas e que vá... confesso, no final me deixou com uma lagriminha ao canto do olho.

Amei a Maguire e o Jordy, de maiiiiis. Achei demasiada piada aos rituais da Maguire e a como ela tentava ligar tudo à sorte e ao azar para se sentir melhor! E o que mais gostei, é que foi uma coisa consistente ao longo de todo o livro em vez de ter sido deixado para segundo plano quando o romance se começou a desenrolar (como tantas vezes acontece nos livros).

E confesso que quando começam a dizer que o Jordy se sente muito cansado eu, com o síndrome de ser hipocondríaca, comecei logo a acender luzinhas género "POR FAVOR NÃO MORRAS!". Bolas, para este livro, pah! Falo mais disto em spoilers, sim??

Agora ide, pessoas, vão arranjar este livro (ainda não está traduzido para português! Esperemos que não demore porque é uma pérola) e devorem-no como eu. Vão adorar e dar umas boas gargalhadas, prometo.

Para citação, deixo esta:
"Sometimes terrible things happen and it's no one's fault. Sometimes we do the best we can but still have bad outcomes."


***************SPOILERS ABAIXO***************

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Opiniões #8: The Summer Garden

Título: The Summer Garden
Autor: Paullina Simons
Páginas / Ano: 746 / 2006
Descrição aqui


AIIIIII *inserir rio de lágrimas* m'nha Nossa Senhoraaaaaa, que livro bom!

Assim para começar, vamos fazer um minuto de silêncio para lamentar eu ter chegado ao final desta trilogia. Eu bem disse que a ia devorar toda este ano, mas acho que foi mais rápido do que eu própria pensei (e sendo que li tudo em ebooks em inglês, já me aventurei em lojas para procurar as cópias destes 3 livros em português....mas este ainda não existe :( :( ).


Que dizer deste livro??? Simplesmente fascinante. Estou mesmo muito fã da Paullina Simons e de toda a sua escrita. E mais que isso, da Tatia e do Shura. *corações* *corações*

No inicio, presenciámos o dia a dia da Tatiana, Alexander e Anthony, os 3 na sua vidinha a crescer e a amar e a viajar pelos Estados Unidos e a principio até achei que isto iam ser 700 páginas de mimimis e de muito amor e que iamos chegar a meio do livro com 40 filhotes e 300 discussões por coisas banais (viva as coisas banais, nos outros livros metiam-se na guerra e quase morriam!) e esse tipo de coisas. Pensei que fosse só um livro em que a Paullina não queria largar este casalinho fofo e por isso nos presenciasse com alguma paz e amor.

HA HA HA HA, para mim.


ESTE LIVRO!!!! ESTE LIVRO!!!! Oh meu Deus.

Então quando a meio do livro começam os dramas existenciais do Alexander por a Tatia ser uma pessoa super evoluída e à frente do seu tempo e em que uma pessoa (vulgo, eu) só quer desatar à chapada ao Alex por ser tão bruta montes e parvalhão  por culpar a Tatia por todos os males da sua vidinha (I mean, só estás vivo por causa dela, migo), as emoções sobem-nos logo à flor da pele.

Mas depois... DEPOIS!!!!! Depois perdoamos o Alex porque PRONTO. Vou contar-vos abaixo, nos spoilers, sim??? Porque se ainda não lerem este baby, vão a correr pegar nele. E se já leram, vamos abaixo debater a decisão mais estúpida, idiota e que deixa uma pessoa com o coração nas mãos deste livro, sim???

Vou também adiantar que este livro tem muiiiiitas citações lindas e maravilhosas, mas esta foi a minha preferida (é possível que depois escreva um post com as minhas 10 citações favoritas):

"I’m getting off the boat at Coconut Grove. It’s six and you’re not on the dock. I finish up, and start walking home, thinking you’re tied up making dinner, and then I see you and Ant hurrying down the promenade. He is running and you’re running after him. You’re wearing a yellow dress. He jumps on me, and you stop shyly, and I say to you, come on, tadpole, show me what you got, and you laugh and run and jump into my arms. Such a good memory.
I love you, babe."



Leiam tudo o que eu penso sobre esta série:
Primeiras Impressões de "O Cavaleiro de Bronze" [livro 1]
Opinião Final de "O Cavaleiro de Bronze"
Citações Favoritas
Primeiras Impressões de "Tatiana and Alexander" [livro 2]
Primeiras Impressões de "The Summer Garden" [livro 3]


****************** SPOILERS ABAIXOOOOO****************** 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Primeiras Linhas #6: The Summer Garden



Chegou este dia pelo qual muitos de nós (eu) esperávamos (esperava): comecei a ler o último livro da trilogia "Cavaleiro de Bronze" da Paullina Simons.

Pois, é. Vamos reflectir sobre esse facto.


Ora bem, este menino, chamado "The Summer Garden" (acho que não existe tradução portuguesa, ainda) é um livraço, de cerca de 700 e tal páginas e eu, a bem dizer, já não vou nas primeiras linhas, não. Vou a meio do livro, na página 300 e poucos.


 E que é que tenho a dizer nesta primeira opinião? AMO.


"Mas isso não é novidade, Cat, tu amas estes livros todos". É verdade, queridos, é verdade. Este livro não nos acrescenta muito à história depois dos outros dois, até ao momento não existe assim grande
acção mas sabem quando são escritores e amam tanto duas personagens que simplesmente têm que escrever mil momentos cutxi e mimimi? Pronto, é este livro.

Muito Alexander. Muita Tatiana. Muito Anthony.

Mas ai, ai, ai, ai, não seria eu se não me tivesse passado já umas quatrocentas vezes com o comportamento possessivo-obsessivo-machista-totalmente-desnecessário do Alex (desculpe lá oh senhor Barrigton-eu-tenho-o-Rei-na-barriga, mas tinhas sequer chegado a algum lado sem a Tatiana??? NÃO. Não, não terias....estarias morto algures E NOBODY WOULD CARE) qu é só muito LOL para quem leu os livros anteriores e sabe que ele não seria nada se não fosse a mulher mas ainda assim gosta de continuar a rebaixá-la.... Ai, my God. E depois aquele patrão dele. Por favor.



Homens machistas, sigam o caminho e ponham-se a andar por favor.

No final de contas fico só com pena da Tania, que é uma mulher muito à frente do seu tempo e com - perdoem-me a linguagem - uns tomates monumentais e portantos, incompreendida por todas as criaturas deste livro com a excepção do pequenino Anthony que é o único que a venera como ela merece.

Ah, e existem uns flashbacks com o Pasha (faca no coração) e com a Dasha (faca no coração) e com mais umas personagens duvidosas que podem totalmente passar à frente se não quiserem ler mas como sou masoquista leio estas linhas todas, mesmo.

Vamos lá ver quantos mais cabelos vou arrancar até ao final do livro!

Leiam tudo o que eu penso sobre esta série:
Primeiras Impressões de "O Cavaleiro de Bronze" [livro 1]
Opinião Final de "O Cavaleiro de Bronze"
Citações Favoritas
Primeiras Impressões de "Tatiana and Alexander" [livro 2]

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Opiniões #7: A Court of Thorns and Roses

Título: A Court of Thorns and Roses
Autora: Sarah J. Maas
Ano / Páginas: 2015 /380
Descrição aqui



Hoje venho falar-vos de um livro lindo, espectacular, maravilhoso e encantador!!! Um livro que li depois do flop que foi para mim o The Raven Boys e que me fez ir ao céu e voltar.

Gostei mesmo muito.

Falo de "A Court of Thorns and Roses" da Sarah J. Maas (tenho quase a certeza de que este livro ainda não foi lançado aqui no nosso cantinho à beira-mar plantado, mas quando for penso que se chamará "Uma Corte de Espinhos e Rosas", como acontece na versão brasileira).

Pessoal, que LIVRO!! Sério. Para vos levantar um pouquinho o veu desta história sem vos estragar esta aventura com spoilers, posso dizer-vos que este livro é uma adaptação da história de "A Bela e o Monstro", este grande clássico da Disney com que a maior parte de nós cresceu. Confesso que nunca fui muito fã d' "A Bela e o Monstro" mas, bolas.... este livro foi qualquer coisa!


A história centra-se na Feyre, comum mortal, e no seu encontro de primeiro grau com um mundo de fantasia, com muitas fadas e outras criaturas sobrenaturais, em especial com o Tamlin. A Feyre, ao contrário da Belle, não sabe ler mas pinta muito bem e é uma eximia caçadora, até porque sempre foi ela que teve que sustentar a família. Mas eis que caça um amigo do Tamlin. Pois, já estão a ver a alhada em que se meteu, certo? (não considero esta parte spoiler visto que acontece tudo no 1º capítulo).

Posso dizer-nos que peguei no livro porque ia no metro aborrecida sem nada para ler e até o larguei quando cheguei a casa, mas deu-se a circunstância que ia ter um dia com entrevistas e esperas nas Finanças e DEVOREI este livro em poucas horas. Aliás, corri a Bertrand e a FNAC a ver se havia esta preciosidade em versão física (sniff, ainda não, ainda não) porque queria comprá-lo e fazer a coleção. Vá lá, pessoal, Topseller, Bertrand, Leya ou até mesmo vocês da Planeta.... para quando esta edição??

Eu quero falar mais das personagens, do Tamlin, da Feyre, do Lucien e do Rhys mas será muiiiiito spoiler para vocês, que ainda não leram esta relíquia, por isso, ide, ide. Vão comprar este livrinho, mesmo em inglês, em ebook, ou como preferirem mas vão. Não se vão arrepender.

(Palavra de pessoa que não costuma gostar de fantasia!)

Abaixo do corte, já sabem, spoilers. Não digam que não vos avisei :)

E como citação, aqui vos deixo:
"I was as unburdened as a piece of dandelion fluff, and he was the wind that stirred me about the world."


terça-feira, 2 de agosto de 2016

Opiniões #6: The Raven Boys

Título: Os Garotos Corvos
Autora: Maggie Stiefvater
Ano / Páginas: 2012 / 409
Descrição aqui

Segundo os meus cálculos, já desde Maio que não faço uma review e não consigo bem explicar porquê, mas acho que tem lido livros assim maus e dos quais desisti (alerta, alerta, estou a falar de Slammed da Colleen Hoover) maaaaas finalmente voltei!!


E vou falar de The Raven Boys da Maggie Stiefvater, que parece mesmo ser o livro do momento. Na verdade, eu já sabia que este livro ia incluir aspectos místicos, magia e coisas supernaturais e por este facto estava reticente em ler porque eu não sou muito virada para estas temáticas mas este livro teve tanta hype, tanto comentário, tanto "tens que ler, a sério!!!" que lá fui eu, qual cordeiro no rebanho, ler o livro.

E..... pois. Não percebi a hype.



(Peço desde já desculpa a todos os fãs da série).

Este livro conta a história da Blue Sargent, que vive com a mãe e as tias (ou amigas da mãe???) que são videntes. A Blue é a única que não consegue ter este dom, mas tem outro dom: o de amplificar todas as sensações sobrenaturais. Com a história da Blue, vai cruzar-se a história de 4 rapazes, os Raven Boys, que estão numa senda por descobrir uma linha de energia. E mais não direi que acho que entrará na área dos spoilers.

Então, perguntam vocês, qual é que foi o problema deste livro?? Pois bem, para mim, foi demasiado descritivo. E não me percebam mal, eu adoro ler e até gosto de descrições mas este livro foi muiiiiito chato! Já ouvi dizer que o inicio é pior e que depois se torna interessante, mas sinceramente para mim o inicio foi a melhor parte... Claro, quando se entra na trama propriamente dita, existem coisas interessantes e eu li até ao fim pois queria saber o que se passava mas acho que ficaram muitas coisas por responder!

Afinal, que é feito do Glendower? E quem é o pai da Blue? E não ia morrer alguém?

Senti que foi um livro redutor. Que se propôs a muito mas que concretizou pouco. Para além de que alguns dos plot twists não o foram para mim, porque já tinha chegado a essa conclusão (coff, Noah, coff).

E eu gostei das personagens, a sério que sim: amei a Blue e os seus desatinos com o Gansey (não me venham cá com tretas que ela tem que ficar com o Adam, fachavor!!!), gostei muito do Adam e até do Ronan, apesar de ele ser meio passado da cabeça. Gostei até das mulheres de 300 Fox Way, a casa da Blue.

No fundo, talvez não saiba bem porque é que este livro não foi WOW para mim. Se calhar tinha demasiadas expectativas que não foram correspondidas ou se calhar não é mesmo o meu género. Ainda assim, quero ler o próximo e ver se primeiro se estranha e se depois se entranha ou se passo mesmo esta saga.

(Acrescento também que alguém tem que pegar nisto e fazer uma série de TV! Isso sim, acho que ia ser bem bacano).

E para citação do livro, cá fica:

"Blue tried not to look at Gansey's boat shoes; she felt better about him as a person if she pretended he wasn't wearing them."

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Primeiras Linhas #5: Tatiana and Alexander

Lembram-se dos meus inúmeros posts sobre aquele que foi, até agora, o melhor livro que li este ano? Sim, esse mesmo, o "Cavaleiro de Bronze" (The Bronze Horseman) da Paullina Simmons! (Se não se lembram, podem ver aqui as minhas primeiras impressões, a minha opinião final e as minhas citações preferidas!)

Pois então, eis que comecei o segundo livro esta semana. Yaaaaay. Mini festinha! É verdade, eu decidi que não ia ler os 3 livros de seguida porque queria fazer render o peixe e continuar a ler esta trilogia fantástica durante o máximo de tempo possível, mas posto que entrei numa espécie de reading slump depois de tentar ler "Slammed" da Colleen Hoover e de ter detestado, peguei neste para aquecer o coração.

Apesar da edição que eu estou a ler se chamar "Tatiana and Alexander" (estou a ler em inglês) estou em crer que existe uma edição que se chama somente "Tatiana" e é possível que seja a versão portuguesa.

E bem, por enquanto vou na página 135, capítulo 15, e.... meeh. Calma, calma! Não me atirem já com petardos! A verdade é que como adorei o primeiro livro e li algumas reviews a dizer que este era melhor, fiquei com expectativas SUPER altas mas para ser sincera.... não estou a gostar tanto como gostei do primeiro mas, calma, que estou longe de o odiar. Acho que este inicio está a ser muito cansativo porque acabou por estar a descrever o que já tinha acontecido no final do outro livro!

E eu não gosto mesmo nada quando isso acontece. Sinto sempre que me estão a tratar como se tivesse uma memória de peixe ou que estejam a tentar incluir alguma coisa que se lembraram à ultima da hora para o segundo livro fazer sentido. Ora, se eu já aprendi sobre os pais do Alex, se já sei da história do troll do Dimitri, e se já sei sobre a fuga...porque é que preciso de ler mais 100 páginas sobre isso????

Pois.

Eu explico melhor: os capítulos dividem-se entre os pontos de vista da Tatiana, que é super interessante, e o do Alexander. Neste do Alexander surge um dos meus problemas: é que estes capítulo são divididos em 3 períodos históricos - o presente, o passado relacionado com o Dimitri/Dasha/Tatia, e o passado relacionado com os pais. E isto é tudo muito interessante, a sério que é, mas quando está tudo no mesmo capitulo acaba por ser confuso, demasiada informação all over the place.

Acho que teria ficado muito melhor se a autora tivesse feito um só capitulo em que contasse o passado dos pais, outro com esse tal passado do Dimitri/Dasha/Tatia e depois sim, lançar-se no presente do Alexander que é muito interessante, pois conta a história dele na prisão sendo interrogado pela NKGB!

A parte da Tatiana, até agora, está bastante interessante. Existe aquele momento 'oi???' em que quando a Tatia treinava inglês com o Alex, o seu inglês era perfeito e agora não é, mas vá, é uma coisa que estou disposta a deixar passar e até trás algum humor a uma história tão pesada. E vamos lá ver, quem é que não quer pegar no Anthony e fazer um 'cutxi, cutxi, cutxi' enquanto lhe aperta as bochechas???

Quando acabar este livrinho, logo vos trarei as minhas últimas conclusões (que podem ser lavadas em lágrimas. Continuo a achar que vou chorar muito com isto!) e as minhas citações preferidas e possivelmente gifs que refilam com o Alex!

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Me Thinks #5: We Were Liars

Título: Quando Éramos Mentirosos
Autora: E. Lockhart
Ano / Páginas: 2014 / 312
Descrição aqui

Rating: 4 de 5 pastilhas-elásticas


O QUE É QUE É ISTO? MAS QUE É QUE ACONTECEU NESTE LIVRO? MINHA NOSSA SENHORA DA AGRELA, QUE NÃO HÁ SANTA COMO ELA! QUÉ ISTOOOOO?

Eu acabei de ler este livro esta manhã. É um livro que se lê relativamente rápido e que eu li em 3/4 dias.... eu sei que há pessoas que ficam na expectativa para ver o que acontece e que têm que ler sempre mais mas para ser sincera este livro não me deixou com ânsias de o acabar.

Eu não sabia o que ia acontecer, apesar de que calculava que não era nadaaaaa de bom mas também não posso dizer que fiquei assim muito surpreendida com o final. Acho que era mais porque tinha quatro mil planos na minha cabeça (nenhum deles foi o que se passou mas still!) e fiquei mais tipo WHAT THE FUCKKKKK.

Para ser sincera, eu no inicio não estava a perceber nadaaaa. E ainda agora, que o acabei, uma amiga me perguntou o que eu achei e eu só consigo pensar que é dos livros mais estranhos que já li! Vale pena escrita mas a história e as personagens são tão mas tão estranhas, e tem tantas metáforas que por vezes fico na dúvida se as coisas são reais ou não. (Bom, no final, sabemos tudo).


Resumindo história (SEM SPOILERS), os Sinclairs são assim uma familia super rica e super alta classe, encabeçada pelo Harris, o avô, que tem 4 filhas e cujas filhas têm muitos netinhos, os mais importantes dos quais: Johnny, Mirren, Cadence, a quem se junta o Gat, quando uma das filhas fica em união de facto com o pai do Gat. Ora, o Gat e seu pai não são caucasianos o que cria um grande problema numa familia tipicamente americana e que leva o avô a querer deserdar a filha. Acho que basicamente basta saber que nesta familia tudo gira em torno das aparência e que é o avô que dita as regras.

Eles têm uma ilha privada onde todos os verões vão passar férias, até que no Verão 15 existe um acidente com a herdeira, a Cadence, e que a leva a perder a memória. Basicamente, o livro gira um pouco em torno de descobrir o que realmente aconteceu nesse verão e de ajudar a Cadence a recuperar a memória, por isso já veêm, nada de bom podia advir desta premissa. E fico-me por aqui.

O QUE GOSTEI [SEM SPOILERS]:
- A escrita: para mim foi a escrita deste livro que me levou a dar 4 estrelas porque é tão afkjhsadifjadjhf. muito word porn. Eu sei que esta escrita não será ideal para toda a gente, mas eu amei e foi o que me fez continuar com o livro. Se o livro tivesse tido uma escrita corriqueira, teria desistido dele, muito provavelmente.
- A personificação das emoções: perceberão quando lerem; torna tudo muito real.
- A mãe da Cadence: também vão perceber quando lerem e tal como eu, vão odiá-la no inicio mas depois, no final, quando tudo fizer sentido vão ficar *hugs* e *coraçõezinhos*



O QUE NÃO GOSTEI [SEM SPOILERS]:
- O título: não faz sentido. nenhum. (desenvolverei mais este ponto lá em baixo, quando falar com spoilers);
- O facto de terem introduzido muitas personagens e de eu não saber o nome de ninguém: um dia li uma artigo que dizia que não devemos introduzir mais de 4 personagens por página e acho que faz sentido. O que acabou por acontecer foi eu não saber quem é que era filho de quem, que irmã é que era isto ou aquilo.... eu li isto em ebook e por isso não me era fácil estar sempre a retroceder páginas para ver a árvore de familia.
- Os personagens: eu não me consegui ligar a nenhum dos personagens, nenhum deles tinha traços que identificássemos em nós ou nos nossos amigos. Eram todos manipuladores e calculistas e sinceramente não consegui sentir mais que pena por eles.

E é isto. A minha parte sem spoilers termina aqui!!!! Já sabem que abaixo do corte vão haver spoilers porque tenho MUITO a dizer sobre este final. Ai, oh meu Deus, se tenho a dizer sobre este final!!!!

p.s.: este livro tem criticas MUITO positivas mas também MUITO negativas, então eu sugiro que vocês peguem neste livro e leiam por vocês próprios e decidam por vocês se gostam ou não. E não leiam spoilers, por favor!!!!!

p.s.s.: a minha quote do livro será esta (visto que já tinha partilhado a minha favorita neste post):

“We read all twenty-eight emails. 
When she is finished, Mirren kisses me on the cheek. "I can't even say sorry," she tells me. "There is not even a Scrabble word for how bad I feel.”


****************EXISTEM SPOILERS ABAIXO DO CORTE ****************

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Primeiras Linhas #4: We Were Liars

THE INTERNET IS FOR (WORD) PORN, 
THE INTERNET IS FOR (WORD PORN), 
WHY DO YOU THINK THE NET WAS BORN? 
(WORD) PORN, (WORD) PORN, (WORD) PORN!

Estou a ler 'We Were Liars' (vulgo: "Quando Éramos Mentirosos", na nossa bela língua de Camões) e é só o que me apraz dizer!


Que escrita é esta, meu Deus? Linda, linda, linda. Okay, é muito estranha, poderão vocês dizer mas já me apercebi que quanto mais estranha for, mais eu gostarei.

Estes pontos finais. A meio das frases. (See what I did there?)
Eu gosto muito!!!! Acho que por vezes se exagera bastante quando se quer ter uma escrita mais poética e toca a meter pontos finais e parágrafos na tentativa de se fazer aquelas pausas dramáticas, mas neste livro é tãooooo perfeito e é tãooooo bem feito.

E então se ainda não percebi um boi da história? E então se algumas das metáforas me deixam a pensar: 'isto é real? isto é metáfora? a realidade é real?' (pronto, vá, já podem dizer que utilizei alguma coisinha que aprendi em Teorias da Comunicação (A Realidade é Real é um livro de Paul Watzlawick, que nunca li mas shhh))

Não me consigo ligar muito às personagens (mas pode ser só porque ainda não percebi um boi) mas já estou tentada a dar classificação positiva a este livro só pela escrita.

Bom, já estou mesmo a ver que aquele acidente da Cady não foi só um acidente e que existirá alguma coisa escondida. Cheira-me que devem estar quase todos metidos ao barulho porque estão todos a fingir-se de desentendidos e "nós os Sinclair fingimos que estamos acima disso". Vai na volta que a história é só um sonho de alguém e nunca nada disto aconteceu.Naaaa sei. Ás tantas estou completamente ao lado.

Afinal estou apaixonada pela escrita. E não vejo um boi da história.

Abençoai-nos, E.Lockhart, com a tua prosa poética, escrita maluca e word porn.

Amén.

p.s.: deixo-vos aqui uma citação que me deixou com heart eyes e que é muito word porn:

"Mirren. She is sugar. She is curiosity and rain.

Johnny. He is bounce. He is effort and snark.

Gat, my Gat, once upon a time my Gat—he has come out to see me, too. 
He stands back from the slats of the fence, on the rocky hill that now leads to Clairmont. He is contemplation and enthusiasm. Ambition and strong coffee."

p.s.s.: já repararam que posto sempre estas Primeiras Linhas às segundas??? É algo irónico, primeiras linhas, primeiros dias da semana. It fits.

p.s.s.s.: alguém mais teve este  pensou nisto quando leu o nome "Cady"?


segunda-feira, 16 de maio de 2016

Me Thinks #4: The Bronze Horseman

Título: O Grande Amor da Minha Vida - O Cavaleiro de Bronze
Autor: Paullina Simons
Páginas / Ano: 811 /1997
Descrição aqui

 Aiiiii, depois de ter partilhado convosco a minha euforia no inicio deste livro (aqui, aqui, aqui) venho agora fazer a minha review final! Aviso que esta opinião vai ser longa e vai ter spoilers (os spoilers vêm só depois do corte por isso podem ler até lá!).

Eu acabei de ler este livro na semana passada mas este é um livro que, quer se goste ou não (pelo que tenho visto as opiniões são bastante divididas: há quem goste e quem odeie), nos deixa exaustos. Existem pessoas que se queixam da repetição de algumas situações, quer dos tempos de guerra, quer a nível da carência alimentar que houve ou mesmo das cenas de amor, mas para mim foram estas cenas, escritas por mais que uma vez que me fizeram realmente viver o livro. É um livro que vivemos muito intensamente, senti imensas emoções ao longo das páginas desde a angústia, aos nervos....houve até uma parte em que não queria ler mais por medo do que para lá viesse. Chegamos ao fim mesmo cansados, uma viagem e tanto, e foi por isso que fiz esta semana de pausa para colocar as ideias em ordem.


Senti-me como se fosse um membro da família da Tatiana, como se vivesse naquele quartinho e andasse todos os dias até à loja com a Tania para levantar a comida a que tínhamos direito. Senti-me como se só comesse 200g de pão por dia e como se tivesse que andar com toda a roupa que tinha no roupeiro vestida para não ter frio. Se esperam um livro que seja um romance fácil, este não é o livro para vocês.

Este é, acima de tudo, uma história de guerra. Uma história contada desde a frente de batalha mas também desde os cidadãos que não andam com armas mas que sofrem os efeitos dessa guerra. A escrita é linda, para mim é das escritas mais fáceis que já vi em livros e acho que o facto de a autora ter nascido neste clima que aqui retrata facilitou na construção do livro e de todos os cenários.

Apaixonei-me pela Tatiana! Ela é a personagem principal e eu devo-vos dizer que acho que nunca vi uma personagem tão bem escrita e que crescesse tanto ao longo da história como ela. É possível que ao lerem o livro se enervem com esta menina de 17 anos, muito ingénua no inicio, disposta a ajudar todos e por vezes sofrendo com isso, mas também vos garanto que vão sentir que a têm que proteger. Dos outros personagens falarei na parte dos spoilers.


Que vai começar agora. Portanto, se não querem ler spoilers, é aqui que devem deixar de ler esta review, daqui para baixo vai ser só desancar nos pobrezitos ;) apesar de o livro estar dividido em 4 capítulos, eu vou dividi-lo em 3 abaixo do corte: Pré-Lazarevo; Lazarevo; Pós-Lazarevo.

Para os que ficam por aqui, tenho a dizer que recomendo muiiiito este livro. Consumiu-me, eu zanguei-me com algumas personagens e revirei algumas vezes os olhos, mas é uma história linda, principalmente para todos os amantes de história que conta os dramas de uma nação comunista e que coloca os ideias comunistas de uma perspectiva de quem sempre lá viveu (Tatia) como de uma perspectiva de quem veio dos USA (Alex).

********* ABAIXO DO CORTE EXISTEM SPOILERS!!!!!! *********

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Me Thinks #3: The Player and The Pixie

É oficial: Penny Reid e LH Cosway, levem-me já, eu estou rendida a esta saga "Rugby"!

Eu já li esta pequena relíquia na semana passada mas como tinha acabado de publicar um post sobre o primeiro livro desta saga, The Hooker and The Hermit, quis aguardar um bocadinho de tempo até publicar e escrever isto. Até porque os meus sentimentos estavam muito à flor da pele com tanta emoção!!!

Eu confesso que no inicio estava apaixonadíssima por este livro, aliás estava pronta a jurar a pés juntos que era o melhor livro que tinha lido e era superior ao The Hooker and The Hermit, a quem tinha rezado três terços. Simplesmente adorei o Sean e adorei a Lucy, a química deles e a relação deles foi algo incrível e aqueles bate-bocas que eles tinham deixavam-me a rir durante minutos a fio mas se adorei tudo isto, também é verdade que ao longo do livro fui perdendo assim aquela paixão fulgorosa por ele.

Não me entendam mal, eu adorei o livro e entretive-me muito com a história, aliás acho que tal como o primeiro livro foge imenso aos clichés e ao que eu pensaria que ia acontecer e isso é algo que me agrada (até porque normalmente consigo sempre descobrir o que vai acontecer o que tira um pouco da emoção da história), mas ao longo do livro percebi porque é que tinha rezado três terços ao outro livro, gostei muito mais do primeiro e das personagens.

Coisas que achei interessantes: tenho que mencionar que durante o Hooker eu detestava o Sean porque achava que ele era um troll mas agora durante o Player fiquei um bocado irritada com o Ronan! No fundo, acho que a escrita é tão boa que conseguimos perceber os dois lados da mesma moeda e sentirmos compaixão pelos dois. Outra das coisas foi ter um mega player, super engatatão ser mau na cama. AH AH AH. Gostei bastante deste twist, para dizer a verdade!

Vá, vá, nem todos somos perfeitos e temos todos direito a aprender, como o Sean. Acho importante esta mensagem ser passada em livros quando ultimamente temos estes masters do sexo por todo o lado, ele é Christian Greys, ele é Gideon Cross's, ele é o master do BDSM, ele é o master lá da rua dele. Chega! Queremos homens que não atinam com isto e precisam de orientações, homens que podem viver sem dar tau-tau e homens que se pareçam com aqueles que encontramos na vida real.

Vou dar 4 estrelas a este livrinho e um aplauso muito grande a estas duas autoras. Já estou super ansiosa por ler o 3º livro!!!!

p.s.: psssttttt, acham que me esquecia de uma das minhas coisas favoritas de todo o sempre? Aka, a citação deste livrinho? Nahhhh. Ora aqui está ela, bem fofinha por sinal:

"I don't want to close my eyes when I could be looking at you."