O primeiro post que vos trago em 2016 (bom ano!!!!) é do último livro que li em 2015!
Pois é, é verdade que eu devia ter completado este challenge num só ano mas como já aprendi que sou muito procrastinadora e não consigo ter leituras planeadas, vou completar este challenge aos poucos com os livros que me for apetecendo ler.
Ora, para livro escolhido de "Livros que se tornaram filmes" foi o...."Paper Towns" de John Green. Em primeiro lugar, tenho que confessar que o que me fez correr a pegar neste livro foi ter visto o trailer (e me ter apaixonado pela música que o Mikky Ekko canta nele. Sim, tenho a certeza que foi a música!) mas também o facto de uma grande amiga minha me ter dito que adorou este livro.
Em segundo lugar, tenho que confessar: eu gosto de John Green. Ou talvez eu goste da ideia de gostar de John Green, porque se formos a ver bem eu já li todos os livros dele e gostei apenas de um. U-m. Um mísero livro. Que acontece ter sido o primeiro que li (talvez tenha começado pelo melhor???) e que acontece, também, ser o "An Abudance of Katherines" (traduzido para português como "O teorema de Katherine").
Coisas que tenho a dizer sobre o Paper Towns: NÃO, NÃO, NÃO.
Ora bem: eu senti que este livro se parecia demasiado com outros livros do John que já li. Sinto que o Quentin é assim como uma cópia do Pudge ("À Procura de Alaska") e que a Margo foi também uma cópia da Alaska. Na verdade, senti que metade do livro era palha e divagações do Quentin que não me interessavam para nada... para além disso, acho que se revelou uma personagem super egocêntrica e obcecada pela Margo, que recriminava os amigos por terem vida própria e não obcecarem, também eles, pela Margo.
O final foi simplesmente desapontante e nada-a-ver. Sinceramente, não vejo uma personagem construída como a Margo, que fez tudo o que a Margo fez, desmanchar-se em lágrimas. Para mim o único momento bom do livro foi o momento road-trip, momento que devia ter tido mais relevância na conclusão final da história.
Enfim, como disse, gosto bastante de John Green e normalmente devoro os livros dele mas este levei 6 meses a dar-lhe a volta e acho que isso diz tudo.
Para citação predilecta (que a criar frases intensas é John Green mestre), fica esta:
"What a treacherous thing to believe that a person is more than a person."
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