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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Favoritos #1

(Citando José Saramago e amando cada palavra, aqui vos deixo a "Carta a Josefa, minha avó"... tão linda, linda, linda.)

"Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo — e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos grossas e deformadas, os pés encortiçados. Carregaste à cabeça toneladas de restolho e lenha, albufeiras de água.

Viste nascer o sol todos os dias. De todo o pão que amassaste se faria um banquete universal. Criaste pessoas e gado, meteste os bácoros na tua própria cama quando o frio ameaçava gelá-los.
Contaste-me histórias de aparições e lobisomens, velhas questões de família, um crime de morte. Trave da tua casa, lume da tua lareira — sete vezes engravidaste, sete vezes deste à luz.

Não sabes nada do mundo. Não entendes de política, nem de economia, nem de literatura, nem de filosofia, nem de religião. Herdaste umas centenas de palavras práticas, um vocabulário elementar. Com  isto viveste e vais vivendo. És sensível às catástrofes e também aos casos de rua, aos casamentos de princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha. Tens grandes ódios por motivos de que já perdeste lembrança, grandes dedicações que assentam em coisa nenhuma. Vives. Para ti, a palavra Vietname é apenas um som bárbaro que não condiz com o teu círculo de légua e meia de raio. Da fome sabes alguma coisa: já viste uma bandeira negra içada na torre da igreja.(Contaste-mo tu, ou terei sonhado que o contavas?)

Transportas contigo o teu pequeno casulo de interesses. E, no entanto, tens os olhos claros e és alegre. O teu riso é como um foguete de cores. Como tu, não vi rir ninguém. Estou diante de ti, e não entendo. Sou da tua carne e do teu sangue, mas não entendo. Vieste a este mundo e não curaste de saber o que é o mundo. Chegas ao fim da vida, e o mundo ainda é, para ti, o que era quando nasceste: uma interrogação, um mistério inacessível, uma coisa que não faz parte da tua herança: quinhentas palavras, um quintal a que em cinco minutos se dá a volta, uma casa de telha-vã e chão de barro.
Aperto a tua mão calosa, passo a minha mão pela tua face enrugada e pelos teus cabelos brancos, partidos pelo peso dos carregos — e continuo a não entender. Foste bela, dizes, e bem vejo que és inteligente. Por que foi então que te roubaram o mundo? Quem to roubou? Mas disto talvez entenda eu, e dir-te-ia o como, o porquê e o quando se soubesse escolher das minhas inumeráveis palavras as que tu pudesses compreender. Já não vale a pena. O mundo continuará sem ti — e sem mim. Não teremos dito um ao outro o que mais importava. Não teremos, realmente? Eu não te terei dado, porque as minhas palavras não são as tuas, o mundo que te era devido. Fico com esta culpa de que me não acusas — e isso ainda é pior. Mas porquê, avó, por que te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: «O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!»

É isto que eu não entendo — mas a culpa não é tua."

- José Saramago, in Deste Mundo e do Outro 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

É Natallll #2

E não, não venho para cá com pedinchices mas sendo que estou inundada de espirito natalicia (espirito este que já me impeliu para que começasse a minha maratona de Harry Potter), nada melhor que um top 10 de grandes hinos natalicios!

Toca a mexer esses bumbuns e a entoar a alto e bom som estas canções. Vá, nada de fingirem que não gostam destas coisas lamechas:

1. Jingle Bells Rocks, versão das Mean Girls

(como esquecer este filme clássico, com este quarteto clássico, e com aquela mãe meio aluada?)

2. Last Christmas dos Wham!


 LAST CHRISTMAS, I GAVE YOU MY HEART BUT THE VERY NEXT DAY YOU GAVE IT AWAYYYYYY *desafino com lágrimas à mistura*. Clássico.

3. All I want for Christmas, versão do filme Love Actually


Será que existe Natal sem este filme e sem esta música? Eu cá para mim isto já faz parte da tradição como o bacalhau e as azevias.

4. Do They Know It's Christmas Time At All, Band Aid.


Porque Natal também é isto.

5. So This is Christmas, John Lennon


John Lennon a fazer um 3 em 1: Bom Natal, Bom Ano, e bons momentos lamechas para todos vós também.

6. Have Yourself a Merry Little Christmas, versão Michael Bublé


Se o Michael Bublé não é o cantor oficial da época natalícia, então vocês estão todos errados e iludidos. (And Have yourself a merry little Bublé!)

7. Santa Claus is Coming to Town, versão Mariah Carrey


You better watch out, you better not cry.... ladadadada. Que feliz que me deixa esta músiquinha.

8. A Todos um Bom Natal, Coro de Stº Amaro de Oeiras


E quantos de nós não vimos a nossa infância ser inundada por esta música, todos os Natais, em todos os Natal dos Hospitais??
(E quantos de nós não cantarolavam "a todos um bom Natal-a-a-al")

9. Silent Night, versão Josh Groban


Epá, esta sempre foi daquelas de que nunca gostei. Paradinha, paradinha mas fica aqui na voz do Josh Groban que é um grande senhor.

10. Let it Snow, Frank Sinatra

Simplesmente clássico!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Me thinks #1: "NUTS", Alice Clayton

Finalmente li este livro. Lembram-se de eu ter falado dele no tópico "Um livro que ainda não li de uma autora que adoro"??? Pois bem aqui está ele, lido e acabadinho e pousado em sua estante de volta.

E como reacção: AAAAAAAH. AH. AH. AH. SUGAR, SPICE AND EVERYTHING NICE.

(acho que certos gritos e frases cliché dão a entender melhor o que sinto, por vezes).

Então, eu no inicio não estava a gostar muiiiito da Roxie, uma mestre cozinheira dos famosos de Hollywood. Achava-a parvinha e muito egocêntrica mas admito que ao longo do livro me fui desfazendo deste azedume que tinha por ela e até comecei a nutrir um certo carinho.

Quanto ao Leo......bem. Acho que dizer que adorei esta personagem, é estar a dizer pouco. Acho que foi muito bem construída e todo o cliché que o livro é (ou poderia ser), deixa de ser assim tanto cliché por causa desta maravilhosa criação masculina de Alice Clayton. E podemos parar para babar um bocadinho sobre a forma como ele trata a filha? Aww, aww, aww.

(Shiuuu, seus anti sentimentalóides! Deixem-me curtir esta tótózice.)

Na verdade não consigo apontar nenhum ponto negativo neste livro. Gostei bastante ainda que a temática da comida (que por vezes se alonga e se aprofunda um bocadiiiinho) não me seja minimamente querida e por isso dei por mim a ler essas passagens na diagonal. Comparado com o Wallbanger, o livro que me fez fiel devota da Alice Clayton, este livro fica mesmo mesmo muito aquém do que poderia ser mas o humor que a Alice Clayton emprega sempre em qualquer obra, faz-me rir do inicio ao fim.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

É Natallllllll #1

É isso, certo? Já demos inicio ao Natal (mesmo nós, comuns mortais, que ainda não abriram os ramos da árvore e colocaram todos os berloques-e-mais-alguns lá pendurados), não é?

Ora então, declaro também aberta a lista de Natal, a lista das coisas-que-preciso-mesmo-mesmo, a lista das coisas-que-até-nem-preciso-mas-que-jeitinho-que-isto-dava, a lista das coisas-que-são-peças-de-roupa-até-bem-giras-mas-livrem-se-de-mas-darem e finalmente, a lista cujo primeiro item vos apresento hoje: coisas-giras-giras-das-quais-não-precisamos-e-que-utilizaremos-aproximadamente-uma-vez-(se tanto)-na-vida.

E portanto, o primeiro item dessa lista é este fantástico produto que aqui vos trago:
Tear com Missangas (Tiger) - 5€


Este tear cutxi cutxi está à venda na minha nova loja preferida de coisas cutxi cutxi, a Tiger. Ora, sendo eu uma DIY-deira do piorio, já vi mil e uma coisas que carecem de um tear para serem feitas (e eu juro a mim própria que só estão no fundo da lista porque não tenho tear) e por isso quero mesmo muiiiiiito este tear!

Aliás, sendo eu uma DIY-deira, já fiz até  o meu próprio tear com um pedaço de cartão mas fica muito mole e não dá para criar uma grande obra de arte. Por isso vá, amigos que precisam de prendinhas baratuchas (que afinal estamos todos em crise), corram à Tiger e agarrem este menino, sim?

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Para a L, por tudo e por nada,
Com muito amor e um abraço apertado. 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Reading Challenge - Recommended by a Friend

Para esta alínea pedi ajuda a duas amigas, que também são ávidas leitoras, quais eram os livros que me recomendavam. Uma recomendou-me "A Irmandade da Adága Negra" por J.R.Ward  que faz parte de uma extensa saga e que eu considerei que poderia fazer parte de outros pontos deste challenge, sendo esse o principal motivo por escolher o único livro que a minha outra amiga me recomendou.

Isso e o facto de ser um romance policial com montes de mistério e suspense e coisas para descobrir. E não fosse eu uma Nancy Drew, lancei-me de cabeça neste livro recomendado pela L, o "Ice Princess" da Camilla Lackberg.



Ai, ai, ai. Que dizer deste drama!!! Este é o primeiro livro de uma saga mas pode ser lido como um stand-alone, visto que o comum entre estes livros são a Erica e o Patrick, o casal maravilha desta história (e toda a sua envolvente). Ora este primeiro volume começa precisamente quando a Erica regressa à sua terra Natal, após a  morte dos seus pais, e se envolve logo numa alhada: descobre a amiga de infância morta na banheira.

Todas as premissas estão desde o inicio lançadas para um policial de alto nível e gostei da forma como podemos ir acompanhando as vidas de todos os personagens ao longo da trama, devido aos inúmeros pontos de vista no livro. O que de facto não gostei é do sentimento de estar sempre "ás escuras", isto é, uma pessoa curiosa como eu que começa logo na primeira página a pensar em quem pode ser o assassino, não consegue ter muita sorte. Isto acontece porque de cada vez que uma prova surge, existe um momento cliffhanger e apenas sabemos qual é essa prova quando a personagem que a encontrou confronta a personagem que a deixou. Nunca dá para ser o leitor a chegar lá e a tentar vestir o fato de detective.

Senti também alguma tensão nos diálogos. Alguns deles foram forçados e podiam ser bastante melhorados: por exemplo, as primeiras conversas entre o Patrick e a Erica. Apenas no final, senti que os diálogos eram mais fluídos, e foram esses os diálogos que mais gostei e que me deram mais prazer no livro (isso e o Eilert, podemos dar um abracinho e fazer cutxi-cutxi neste senhor?)

No geral gostei bastante, e até já vou saltitar para o segundo livro ("The Preacher"). Apesar de pormenores que eu senti que pudessem ser limados, a escrita é bastante agradável e o livro deixou-me maluquinha durante a última semana. Agora posso, finalmente, descansar.

p.s.: podemos imaginar o sôr Patrick como o sôr Daniel Craig, podemos, podemos, podemos?

E como citação:
"'How did she look?'

At first Erica didn’t understand what Birgit had said. Her voice was tiny, like a child’s. Erica didn’t know what to answer.
‘Lonely,’ was what finally came out, and she regretted it at once."


(10 de 50)


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Sexta-Feiraaaaaaa



Hoje quando acordei de manhã, suspirei: "Sexta-Feiraaaa".

Fica esta músiquinha bem catita para celebrar.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Reading Challenge - Book Published This Year

A minha primeira reacção face ao livro que vos vou apresentar é: AAAAAAAAAAAAAAAAAH.

Inspira. Expira. Vamos continuar.

Esta era uma das alíneas que mais me preocupava porque quando via os livros que andava a ler, eram todos anteriores a 2014 mas este livro surgiu assim do nada. Um dia estava num site de ebooks, descarreguei o livro e voilá! Em menos de uma semana ficou todo lidinho.


Este é um livro de que já tinha falado aqui, e portanto agora aqui vem a minha opinião do "See Me" do Nicholas Sparks (penso que o título em português será "No Teu Olhar" e será lançado a 10 de Novembro, pela ASA [e aqui fazemos um interregno e um minuto de silêncio em memória de mais uma lombada hedionda que para ai virá]).

Eu sempre adorei livros do Nicholas Sparks e este não é uma excepção. Dei por mim apaixonada pelas personagens principais, Colin e Maria, e dei por mim a pousar o livro e a fazer um 'cutxi cutxi' ao imaginá-los. Gostei tanto da menção às redes sociais que nos rodeiam e de como a Serena é tão obcecada por essa parte da vida. Mas o meu desagrado com o livro parte também desta parte.

Para ser sincera, o final desiludiu-me um pouco. Creio que criei demasiadas expectativas, como por exemplo o Colin resolver todos os seus problemas com os pais (que de certa forma ficaram resolvidos). Achei também algo tonto, a forma como o Colin googlava todas as informações para tentar descobrir o stalker da Maria mas nunca se lembrou de ir ver as redes sociais, particularmente quando ele próprio se indagava de como seriam alguns dos nomes que se encontravam no passado da Maria.
Outra parte que me surpreendeu, mas desta feita pela positiva, é....(e atenção que vem ai SPOILER) não morreu ninguém por quem me tivesse apaixonado!!!! Desde logo me preparei para perder a Lily, o Evan ou até os pais da Maria mas não aconteceu. Isto merece um saltinho de contentamento e outro momento 'cutxi cutxi'.

Transporto agora este Colin e esta Maria comigo, e sinto enorme vontade de atacar os outros livros todos do Nicholas Sparks (ainda que já os tenha lido) e já anseio ferverosamente o próximo romance dele.

(E sim, ele mencionada a Cathy o final do livro. Essa sim, seria uma grande diferença num livro de Sparks!)

E para a citação *drumroll*:
“In the end, the only one you can ever really please is yourself. How others feel is up to them.”

(9 de 50)

domingo, 25 de outubro de 2015

Reading Challenge - One-Word Title

Este livro comecei a lê-lo por duas razões: a primeira foi porque estava entediada com o outro livro que estava a ler e só me restava este no Aldiko; a segunda razão, foi precisamente por corresponder a esta alínea do challenge!

O livro a que me refiro é "Attachments" de Rainbow Rowell e,meus amigos, devo-vos dizer que o comecei a ler duas vezes. Não estava nada fácil. Confesso que até perto do final não encontrava qualquer diferença entre a Jennifer e a Beth, achava-as muito parecidas como personagens, com o mesmo humor e apenas diferindo no estilo de vida ( casada/solteira; grávida/nem-tão-perto-de-casar, etc). Contudo, confesso que achei muitas semelhanças entre o Lincoln e eu própria e foi este Lincoln tão próximo de mim, sem saber o que fazer da vida, sem rumo aparente para o futuro, perdido, desnorteado, com uma espécie de descontamento mas ao mesmo tempo contente com a vida, que me fez apaixonar por este livro.

Resumindo, apesar de o livro não ser o top do top, e de o final ter deixado mais que muito a desejar - afinal de contas, passei o livro inteiro a desejar e em suspense pela forma como o Linc e a Beth se iriam encontrar e no final... foi aquilo? E quando se encontram, é só assim? E já está? E então, não se vão casar? E bebés? Vivem juntos? E a mãe do Linc? E..e..e...e.... basicamente, o final ficou a saber-me a muiiiiito pouco e foi o que me fez não gostar tanto do livro como poderia ter gostado.

(ainda assim, posso dizer que já saltitei para outro livro mas de quando em vez, olho para o ar e penso "oinnn, Linc e Beth!" e reconforto-me por saber que o Linc finalmente está bem.)

E como não pode nunca, nunca faltar a citação, aqui está ela (bem fofinha, por sinal!):

"I want someone whose heart is big enough to hold me."

(8 de 50)

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Primeiras Linhas #1

Hoje comecei a ler o novo livro do Nicholas Sparks, o "See Me". Quem me conhece sabe que estes romancezinhos lamechas do Nicholas Sparks são a minha perdição e que são sempre um livrinho para adicionar à coleção.

Quando vi que ia sair um novo romance dele, pois claro que fiquei entusiasmada e pensei logo que "pronto, já existe uma prenda de Natal para adicionar à lista!" mas ontem, ao percorrer alguns sites de ebooks, vi que já se encontrava disponível.

E como sou uma pessoa bastante paciente e nada impulsiva, pois claro que o arranjei logo para hoje ler no comboio. Ora, é aqui que começa a história deste post: todos sabemos o quão prevísivel o Nicholas Sparks é. Mais morte menos morte, mais romance menos romance, personagens mais jovens ou mais velhos, a história é sempre a mesma, com um casalinho apaixonado. Mas ao começar a ler este livro apercebi-me que o prologo tem qualquer coisa de malevolo.

Por momentos até fechei a aplicação de ebooks e fiquei a reflectir sobre as ultimas linhas do prologo: "malevolo," pensei, "que coisa, mas este livro não é suposto ser romance?" e confesso até que fiquei com algum receio do que fosse ler mas depois pensei: é Nicholas Sparks (que é como quem diz "Está comigo, está com Deus") e lá continuei a ler para o primeiro capítulo.

(Não, isto ainda não é critica nem resumo nenhum. Apenas uma primeira impressão.)

(E, pronto, confesso que o meu coração já se partiu um pouquinho mesmo estando ainda nas primeiras páginas: acho que é a primeira vez que o Nicholas não agradece o apoio da (ex) mulher Catherine logo nas primeiras páginas. Baaaah, cadê você amor verdadeiro?!)

sábado, 17 de outubro de 2015

Reading Challenge - A Colour in the Title

Percorrendo a minha lista de livros lidos em 2015, no Goodreads, reparei que, de facto, já tinha lido um livro com uma cor no título.

E reflectindo sobre esse livro, não consigo perceber como é que não me lembrei logo deste livro. O romance de que estou a falar é... dun, dun, dun: "Pink Ice" de Carolina Soto.



Com toda a honestidade não me recordo da história nem de eventos particulares, para além do facto de ser um romance, de ser contado na óptica da protagonista feminina que, diga-se de passagem, tinha bastante pêlo na venta, e que andei doida à procura desta sequela depois do "Blue Ice", primeiro volume, ter acabado num cliff-hanger (GAAAAH *puxando cabelos*).

E dito isto, que não me recordo da história (shame on me, shame on me), saltemos para a minha citação de eleição, sim?

“Now I knew that if that's how the devil looks, I wanted to go straight to hell.”

(7 de 50)

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

All the Power!



Eu sou aquela pessoa que levanto logo as orelhinhas quando alguém fala de X-Factor UK. Secalhar é pretensioso, mas realmente a versão inglesa é a única do X-Factor que vejo. Além de gostar dos juris (tanto os desta edição como de outras passadas) já lá vão uns 3 ou 4 anos que chegando a Setembro, já sei que vou ter algo para ver sobre esta temática.

E pois claro que como não podia deixar de ser, já tenho os meus preferidos este ano!! 4th Power para Rainhas do Mundo, sim?


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Reading Challenge - Book that I haven't read by author I love

Ora então, esta alínea torna-se fácil porque não é preciso ler o livro para a completar (ai, esta minha veia procrastinadora!). Existem vários autores que eu adoro e de quem quero ler tudo o que haja para ler - mesmo que seja uma mera lista de compras - mas há uma, epá, há uma que me tira do sério e me deixa fora de mim.

E estou pois claro a falar de Alice Clayton. O meu sentido de humor é bastante peculiar e existem inúmeros livros que não passam de humor fácil e sem gosto. Os da amiga Alice podiam cair no mesmo, mas depois de ler o "Wallbanger" e de me ter mandado para o chão a rir, acho mesmo que o livro que se adequa a esta alínea é o seu mainovo, "Nuts":


O título é bastante sugestivo (e a capa também), mas também o Wallbanger era e foi um fartote. Por isso, estou curiosa para ler este. Depois conto-vos tudo, tudo, sim?

E eu sei, este ainda não posso dar uma citação mas posso deixar uma do Wallbanger (posso, posso, posso?) e portanto aqui vai:

“He was wooing me. And I was letting him woo. I wanted the woo. I deserved the woo. I needed the wow that would surely follow the woo, but for now, the woo? It was whoa.”

(6 de 50)

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Reading Challenge - A mystery or a thriller

Como não podia deixar de ser, para esta opção li o livro que originou o filme que se revelou a história do ano.

Dun, dun, dun.



É verdade, o "Gone Girl" da Gillian Flynn não me passou ao lado. A mim, que customo sempre ignorar as fanatiquices todas mas não...cai nesta armadilha.

E adorei.

Eu vi o filme antes de ler o livro, mas tanto no filme como o livro cheguei a um ponto em que achei mesmo que a Amy estivesse morta e/ou desaparecida e cheguei até a rogar pragas ao Nick, aquele canastrão.... coitadito.

E para frase, apesar do icónico discurso de "Cool Girl", a citação (more like, trecho de livro) escolhida é:

“Remember that game you always played with Mom when we were little: Would you still love me if? Would you still love me if I smacked Go? Would you still love me if I robbed a bank? Would you still love me if I killed someone?'
I said nothing. My breath was coming too fast.
'I would still love you,' Go said.
'Go, do you really need me to say it?'
She stayed silent.
'I did not kill Amy.'
She stayed silent.
'Do you believe me?' I asked.
'I love you.” 


(5 de 50)

domingo, 11 de outubro de 2015


Diz que esta é a música que gera mais felicidade e a verdade é que sempre que a ouço que me apetece pular.

Por isso, em dia de enviar currículos, é óbvio que tenho que espalhar alguma felicidade!

sábado, 10 de outubro de 2015

Reading Challenge - Female Author

Com esta alínea apercebi-me do seguinte: eu leio, sobretudo, livros escritos por mulheres.

Por isso esta escolha não foi nada difícil.  O eleito é: "Skygods" de Sarah Latchaw.


Depois de ler o primeiro livro desta trilogia (que ainda não foi lançada na totalidade), andei doida à procura do livro seguinte. Depois de meses de procura intensa, devorei-o rapidamente.
A história de Kaye e Samuel Cabral leva um twist diferente neste segundo livro. Enquanto o primeiro foi mais divertido e descontraído, este segundo livro leva-nos à descoberta da doença mental de Sam, viagem esta que provoca variadas emoções.

E cá estou eu, ansiando pelo próximo!

E a citação de eleição é esta:
"A skydiver, arrogant in his ability to navigate the heavens, rejects his fragile state and calls himself a God of the skies."

(4 de 50)

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Reading Challenge - Number in the Title

Estão a pensar  no mesmo que eu? Pois claro que só podia dar nisto: FOUR, de Veronica Roth foi o livro que li e que se aplica a esta alínea.



Estava eu sentadita a ver o Insurgente e eis que toda a paixão pelo Four (confessemos, o Theo James é qualquer coisa!) insurgiu-se dentro de mim novamente. Puramente incontrolável, e pronto, lá fui eu buscar este livrinho.

Aqui fica a bela da citação:
“You’re the one who has to live with your choice" she says."Everyone else will get over it, move on, no matter what you decide. But you never will.”

(3 de 50) 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015


Esta música em dias de chuva e quando estamos assim-assim.
Tão boa.

domingo, 4 de outubro de 2015

Reading Challenge - Um livro com mais de 500 págs.

CHECK. CHECK.CHECK.

Este foi um daqueles pontos deste desafio que achei que nunca iria ser realizado por motivos como: "ah e tal, muito grande e canso-me", "ah e tal só leio no comboio e vai demorar-me duas décadas para acabar", "ah e tal ah e tal ah e tal". Mas é verdade, amigos, aconteceu!!!

E foi este o eleito, "The Other Boleynn Girl":


Como apaixonada por História que sou era um mistério para mim apenas ter lido livros escritos pela Margarida Rebelo Pinto (foi um, só um, prometo!!! Perdoem-me!!!) e pela Isabel Stilwell, este último deixou-me um sabor azedo de uma ficção e realidade um pouco misturadas e com uma linha que as separava dúbia. E portanto para quem me viro? Philippa Gregory.

Dizem os entendidos que a amiga Philippa é a Rainha de desdizer a História, mas eu lancei-me de cabeça neste livro e amei, amei, amei. E então se a Anna Bolena não se meteu com o irmão? E então se existem provas que a Maria Bolena era uma catrefa? Eu quero lá saber!!!! Tenho muito amor por esta família Tudor que aqui achei e pois claro está, já fui buscar os seguintes dois livros da saga.

A citação favorita (e de muito dificil escolha) é:
"I am sorry for you. And I am sorry for me. When you are sent back to me, perhaps a month from now, perhaps a year, I will try to remember this day, and you looking like a child, a little lost among all these clothes. I will try to remember that you were innocent of any plotting; that today at least, you were more a girl than a Boleyn."

(2 de 50)

sábado, 3 de outubro de 2015

Reading Challenge - Non-Fiction Book



Não vou inventar. Eu sei bem que este livro ocupa bastanteeees das categorias apresentadas no Challenge mas prometi a mim mesma (e esta é daquelas promessas que cumpro mesmo, ao contrário daquela que faço sempre de que vou fazer updates no blog) que iria ler 1 livro por cada alínea proposta.


Portanto, o meu livro de não ficção foi o "Beyond Belief - My Secret Life inside Scientology and my Harrowing Escape". Este livro é escrito pela Jenna Miscavige Hill, sobrinha do atual lider da Igreja da Cientologia.

Confesso que não sabia pevide sobre esta "ciência" ou "religião" - talvez seja mais honesto chamar-lhe "modo de vida" - mas este livro foi-me recomendado por uma amiga e decidi-me a lê-lo. Posso dizer que aprendi imenso, fiquei incrédula e foram muitas as viagens de comboio em que quis começar a gritar e a espernear tal eram as injustiças que lia, e apesar de alguns momentos mais aborrecidos, sinto que foi uma leitura valiosa.

E a minha citação de eleição vai paraaaaa....

“I knew without a doubt that I was a good person, and, no matter what anyone else thought or said about me, no matter who they were or how important, I didn’t care. When I realized this, down to the moment, the clouds opened up. This realization was the beginning of personal integrity, when, instead of dismissing my feelings or my intuition, I found myself following them.”

(1 de 50)
Os blogs e eu. Juro sempre que vou começar a publicar mais e depois foi-se... já me esqueci.

Na verdade, esta coisa de ter começado a trabalhar trocou-me a vida e deixou-me meio sem tempo nesta coisa de passar de teenager-estudante a semi-adulta-com-emprego-e-horário.

Mas agora, agora sim é a sério! Vou começar a postar mais.... começando pelo update do meu Reading Challenge de 2015 (xii, ainda se lembram disto?). Ora vamos lá ver quais já cumpri...em futuros posts.