Páginas

Mostrar mensagens com a etiqueta citações. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta citações. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

citações #2

"Eu queria dizer: Tu és assim para o extraordinário; quer dizer, muitíssimo estranha mas também extraordinária, mas em vez disso disse: 
- Que pecados é que uma rapariga de 17 anos cometeu para precisar ser absolvida?"

- in A Quimica dos nossos Corações, Krystal Sutherland

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

10 citações de "It Ends With Us"


Quem já leu o post de opinião que fiz do livro "It Ends With Us" da amiga Colleen Hoover já sabe que este livro me deixou mesmo banzada, de tal modo que mal consegui escolher uma frase favorita porque a escrita de
ste livro é mesmo deliciosa.

Então vamos lá, as 10 citações que mais gostei de um livro que me deixou assim....fragilizada:
(eu sei, eu sei...estão todas em inglês mas nós por cá somos muito internacionais e este livro ainda não saiu por estes lados. Lágrimas).



1


“In the future... if by some miracle you ever find yourself in the position to fall in love again... fall in love with me.”


2


“I feel like everyone fakes who they really are, when deep down we're all equal amounts of screwed up. Some of us are just better at hiding it than others.”


3


“I’ll keep pretending to swim, when really all I’m doing is floating. Barely keeping my head above water.”


4


“Sometimes even grown women need their mother’s comfort so we can just take a break from having to be strong all the time.”


5


“Maybe love isn’t something that comes full circle. It just ebbs and flows, in and out, just like the people in our lives.”


6


“That’s what fifteen minutes can do to a person. It can destroy them. It can save them.”


7


“But then this morning I had to tell him goodbye. And he held me and kissed me so much, I thought I might die if he let go.But I didn't die. Because he let go and here I am. Still living. Still breathing.Just barely.”


8


“Just because someone hurts you doesn’t mean you can simply stop loving them. It’s not a person’s actions that hurt the most. It’s the love. If there was no love attached to the action, the pain would be a little easier to bear.”


9


“All humans make mistakes. What determines our character is whether we turn those mistakes into excuses or lessons.”


10


“It stops here. With me and you. It ends with us.”



E aí, têm aquela citação preferida?

Mais sobre "It Ends With Us":
Opinião Final

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

5 Primeiras Frases Favoritas

Às quartas, temos o Top 5 Wednesday e hoje o tema é as nossas primeiras frases favoritas.

Eu cá, amante de citações, acho beleza em várias palavras mas existem algumas primeiras frases que me fazem espernear, dizem OMG OMG, e correr a ler o livro. Estas são as minhas escolhas da semana:

(como sempre este Top 5 Wednesday é gerido pela Sam e pela Lainey e podem saber tudo, aqui).



Blue Sargent had forgotten how many times she’d been told that she would kill her true love.
The Raven Boys, MaggieStiefvater


Today I’m five. I was four last night going to sleep in Wardrobe, but when I wake up in Bed in the dark I’m changed to five, abracadabra. Before that I was three, then two, then one, then zero. “Was I minus numbers?”
Room: A Novel by Emma Donoghue


Lolita, light of my life, fire of my loins. My sin, my soul. Lo-lee-ta: the tip of the tongue taking a trip of three steps down the palate to tap, at three, on the teeth. Lo. Lee. Ta. 
Lolita by Vladimir Nobokov


A skydiver,
arrogant in his ability to navigate the heavens, rejects his fragile state
and calls himself a god of the sky. 

Skygods by Sarah Latchaw


I could have warned her when she arrived in Russia, this petty German princess from Zerbst, a town no bigger than St. Petersburg’s Summer Garden, this frail girl who would become Catherine. 

The Winter Palace by Eva Stachnia

quarta-feira, 18 de maio de 2016

10 citações de "The Bronze Horseman"

....ou como foi chamado em Portugal: "O Grande Amor da Minha Vida - O Cavaleiro de Bronze"
escrito pela Paullina Simons.


Como já devem ter notado eu amei este livro, dei-lhe nota 10 (bem, nota 5 que é o máximo de estrelas que se podem dar no Goodreads) e apesar de me ter enervado com o Alexander, quero tudo de bom para (quase) todas as personagens do livro.

Bem, para mim, amante de citações, este livro foi uma mina de ouro e então decidi reunir as 10 citações que mais gostei, tentando não deixar passar spoilers, para que vocês que ainda não leram o livro se possam entusiasmar e dizer: "Ena pá, Cat, este livro parece mesmo muito fixe!"
(se já o leram, podem sempre voltar a mergulhar em algumas das melhores frases do livro!)

Sem mais demoras, as 10 frases que fizeram o meu coração bater mais  forte e a minha pele ficar arrepiar, são:


1.


“Ask yourself these three questions, Tatiana Metanova, and you will know who you are. Ask: What do believe in? What do you hope for? What do you love?”


2.

“What will you say about me to your next girl?” He grinned.

“I’ll say that you had perfect breasts.”

“Stop it.”

“That you had young, perky, incredible breasts with the biggest, most sensitive cherry nipples …” he said, climbing on top of her and holding up her legs high against his arms. “And lips for the gods, and eyes for kings. I will say,” Alexander whispered hotly, pushing himself inside her and groaning, “that you felt like nothing else on this earth.”


3.


“Alexander, were you looking for me?" "All my life.”


4.


“They had no past. They had no future. They just were.”


5.


“Alexander — there is one place I’m comforted. I wake up there, and I go to sleep there; I am at peace there, and loved there: your subsuming arms.”


6.


"How did you get here?”

“All part of my plan, Alexander.”

“What plan is this, Tatiana?” 

She whispered, “To be with you when I die of old age. 


7.


“Alexander, my nights, my days, my every thought. You will fall away from me in just a while, won’t you, and I’ll be whole again, and I will go on and feel for someone else, the way everybody does. 

But my innocence is gone forever.”


8.


“I don't want to die," whispered Marina, "and not feel just once what you feel." She struggled for her breath, "Just once in my life, Tania!"

"Tanechka..." she whispered. "What does it feel like?"

Tatiana continued to gently caress Marina's forehead.

"It feels," she whispered, "as if you're not alone.”


9.


“Someday we’ll meet in Lvov, my love and I.”

10.


"My love, my dear, dear Shura,

 I think of Dasha. (...) But her face is not the last face I see before I sleep. Yours is. You are my hand grenade, my artillery fire. You have replaced my heart with yourself. Are you thinking of me with your rifle in your hands? What do we do? How do we keep you from dying? These thoughts consume my waking minutes. What can I do from here to keep you alive? Dead or wounded, those Soviets will leave you in the field.

 Who is going to heal you if you fall? Who is going to bury you if you die? Bury you like you deserve—with kings and heroes.

Yours, Tatiana.”

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Favoritos #1

(Citando José Saramago e amando cada palavra, aqui vos deixo a "Carta a Josefa, minha avó"... tão linda, linda, linda.)

"Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo — e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos grossas e deformadas, os pés encortiçados. Carregaste à cabeça toneladas de restolho e lenha, albufeiras de água.

Viste nascer o sol todos os dias. De todo o pão que amassaste se faria um banquete universal. Criaste pessoas e gado, meteste os bácoros na tua própria cama quando o frio ameaçava gelá-los.
Contaste-me histórias de aparições e lobisomens, velhas questões de família, um crime de morte. Trave da tua casa, lume da tua lareira — sete vezes engravidaste, sete vezes deste à luz.

Não sabes nada do mundo. Não entendes de política, nem de economia, nem de literatura, nem de filosofia, nem de religião. Herdaste umas centenas de palavras práticas, um vocabulário elementar. Com  isto viveste e vais vivendo. És sensível às catástrofes e também aos casos de rua, aos casamentos de princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha. Tens grandes ódios por motivos de que já perdeste lembrança, grandes dedicações que assentam em coisa nenhuma. Vives. Para ti, a palavra Vietname é apenas um som bárbaro que não condiz com o teu círculo de légua e meia de raio. Da fome sabes alguma coisa: já viste uma bandeira negra içada na torre da igreja.(Contaste-mo tu, ou terei sonhado que o contavas?)

Transportas contigo o teu pequeno casulo de interesses. E, no entanto, tens os olhos claros e és alegre. O teu riso é como um foguete de cores. Como tu, não vi rir ninguém. Estou diante de ti, e não entendo. Sou da tua carne e do teu sangue, mas não entendo. Vieste a este mundo e não curaste de saber o que é o mundo. Chegas ao fim da vida, e o mundo ainda é, para ti, o que era quando nasceste: uma interrogação, um mistério inacessível, uma coisa que não faz parte da tua herança: quinhentas palavras, um quintal a que em cinco minutos se dá a volta, uma casa de telha-vã e chão de barro.
Aperto a tua mão calosa, passo a minha mão pela tua face enrugada e pelos teus cabelos brancos, partidos pelo peso dos carregos — e continuo a não entender. Foste bela, dizes, e bem vejo que és inteligente. Por que foi então que te roubaram o mundo? Quem to roubou? Mas disto talvez entenda eu, e dir-te-ia o como, o porquê e o quando se soubesse escolher das minhas inumeráveis palavras as que tu pudesses compreender. Já não vale a pena. O mundo continuará sem ti — e sem mim. Não teremos dito um ao outro o que mais importava. Não teremos, realmente? Eu não te terei dado, porque as minhas palavras não são as tuas, o mundo que te era devido. Fico com esta culpa de que me não acusas — e isso ainda é pior. Mas porquê, avó, por que te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: «O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!»

É isto que eu não entendo — mas a culpa não é tua."

- José Saramago, in Deste Mundo e do Outro