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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Duna, a minha primeira ficção cientifica

 

Nos meus 29 anos de vida, nunca tinha lido uma ficção cientifica.

Parte de mim, achava que era um tema que não me interessava; outra parte, achava que ficções cientificas eram aqueles livros dificílimos sobre espaço que nunca ia conseguir ler porque a minha cabecinha não entenderia - isto partia já de pressupostos errados: primeiro, julgar um género literário sem nunca ter lido nada; segundo, limitar a minha própria compreensão de algo, sem tentar e sem me esforçar por entender.

Pois, então que comecei Duna. Se fui altamente influenciada porque quero ir ver o filme com o Timothée Chalamet? Sim, talvez um pouco (muito). Mas a verdade é que alguns canais literários que eu sigo falavam muito do livro e diziam que não era assim tão complicado de entender, nem tão massudo de ler.

Quando comecei a ler, tive que me esforçar. Tive que ficar mais concentrada do que o habitual e, confesso até, que recorri à wiki fandom bastante durante os primeiros... vá, 5 capítulos, mas a verdade é que a história começa a entranhar-se em nós e começamos a entrar naquele mundo, costumes, personagens e os termos específicos que são usados deixam de ser um bicho de 7 cabeças (ou um verme da areia, hehehe).

Vou sensivelmente a meio do 1º livro e posso dizer que estou a adorar!! É uma história cheia de intrigas que nos faz mergulhar num mundo diferente e sentir a aspereza que é viver num mundo de areia, com pouco acesso a água. 

Sinto que este ano combati um segundo medo. Após de vencer a minha big book fear, atrevi-me a mergulhar num género literário que tanto me apavorava. Depois disto, sinto que posso conquistar o mundo livrólico! :)